“As palavras são portas e janelas. Se debruçarmos e
repararmos, nos inscrevemos na paisagem.
Se destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita.
Se destrancarmos as portas, o enredo do universo nos visita.
Ler é somar-se ao mundo, é iluminar-se com a claridade do
já decifrado. Escrever é dividir-se. Cada palavra descortina um horizonte, cada
frase
anuncia outra estação. E os olhos, tomando das rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para as viagens do pensamento.
anuncia outra estação. E os olhos, tomando das rédeas, abrem caminhos, entre linhas, para as viagens do pensamento.
O livro é passaporte, é bilhete de partida. A
leitura guarda espaço para o leitor imaginar sua própria humanidade e apropriar-se de sua
fragilidade, com seus sonhos, seus devaneios e sua experiência.
A leitura acorda no sujeito dizeres insuspeitados, enquanto redimensiona seus entendimentos.
A leitura acorda no sujeito dizeres insuspeitados, enquanto redimensiona seus entendimentos.
Há trabalho mais definitivo, há ação mais absoluta do
que essa de aproximar o homem do livro?”
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