sábado, 15 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
PARA ALÉM DA LEITURA
Organizada pela escritora Arriete Vilela, a antologia de contos tem lançamento nesta terça-feira (11) no Maikai, no Stella Maris. Resultado do trabalho realizado pela autora de Lãs ao Vento na Oficina de Leitura e Escrita Criativa, o volume reúne textos de nove autores. O evento tem início às 19h30.
Maikai Choparia. Rua Eng. Paulo Brandão Nogueira, s/n, Jatiúca. No dia 11 de dezembro, a partir das 19h30. Aberto ao público.
(GAZETA DE ALAGOAS)
sábado, 1 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
A poesia de Arriete Vilela no Paraná
PARANÁ GOVERNO
DO ESTADO
|
SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA
EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE
POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
|
Eliamar Xavier de Oliveira
ARRIETE VILELA:
DIÁLOGOS POÉTICOS E VALORIZAÇÃO HUMANA
“A poesia é mais que a literatura, pois nos revela a dimensão poética
da existência humana.” (Edgar Morin)
sábado, 24 de novembro de 2012
A poesia de Arriete Vilela no Paraná
Querida Arriete,
Bom dia!
Aqui
é a Eliamar de Toledo/PR, que está desenvolvendo um Projeto de Intervenção
Pedagógica (PDE 2012/2013): Arriete
Vilela: Diálogos Poéticos e Valorização Humana. Está lembrada?
O
projeto já foi aprovado, segundo parecer em anexo, e agora estou finalizando a
minha produção didática, que é aquela que irei trabalhar com meus alunos em
sala de aula e também postá-la no Portal da Educação do Estado do Paraná, para
compartilhá-la com outros professores de todo Paraná.
(...)
Em
sala de aula, irei trabalhar muitas outras poesias suas, para a exposição que
irei fazer sobre sua obra. Só que lá, eu posso, mas para as que vou publicar no
site do governo do Paraná, preciso de sua autorização.
(...)
Só poderei mandar todo material produzido em
meu projeto, inclusive o artigo final (que será entregue no final do ano que
vem), depois da primeira publicação, que tem que ser do Estado do Paraná, mas
irei mandar alguns fragmentos para você ir sentindo o gostinho!!!!
Novembro 2012.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Prêmio da UBE/RJ
A amiga e escritora Tê Fialho, que me representou na solenidade de entrega do Prêmio que me foi concedido pela União Brasileira de Escritores (Rio de Janeiro, 26 de outubro)
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Antologia: lançamento em Barcelona, Espanha
Barcelona
23 de octubre de 2012
La Fundación
Casa Amèrica Catalunya está dedicada a generar e impulsar proyectos para difundir e intercambiar conocimientos de las
realidades culturales, económicas e históricas de los países de América Latina
y promover el intercambio cultural entre éstos y Cataluña. Creada en
1911, la institución refuerza los vínculos que unen a Latinoamérica y
Catalunya, entiende la cultura como enlace y como herramienta para conocer y
acercar las realidades de los distintos pueblos de uno y otro lado del
Atlántico.
Por medio de
la presente, y en mi calidad de director general, certifico que la poeta Arriete
Vilela está invitada a participar el día 13 de noviembre de 2012 a la presentación del libro Antología de poetas brasileños actuales y a ofrecer en el marco del
evento un recital de su poesía. La
actividad tendrá lugar en el auditorio de Casa Amèrica Catalunya en
Barcelona.
Esperando poder contar con su colaboración, agradezco la atención brindada
Atentamente,
Antoni Traveria Celda
Director General
Casa Amèrica Catalunya
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Palavras - a fisionomia poética
“Poesia é um
entrosamento de palavras que se juntam e deixam você fascinado”. Ouvi de André,
5º série, esta definição de
poesia. Dita e vivida: o menino deliciava-se com seus poemas preferidos.
Exerciam tal fascínio sobre ele que dezenas de vezes os lia, tomado de encanto.
A Estrela, de Manuel
Bandeira, estava entre os seus preferidos. Aquela “estrela tão alta e tão fria”
baixava das alturas na palma da mão do menino: que coisas primeiras e penúltimas
estrelavam na alma dele cada vez que lia de novo? – eu me perguntava, vendo-o
ler para a classe toda. Lia outros também, porém, este o tinha devorado
inteiramente.
Patrícia repetia a 1º
série há cinco anos quando me propus a ajudá-la. Não tenho dúvidas de que a
poesia contribuiu para que ela deixasse para trás o fastio dos textos mecânicos
da cartilha, repetidos anos a fio sem resultados, causando-lhe um enorme
prejuízo à auto-estima: “ não adianta você querer me ensinar a ler, eu
não vou aprender, não tenho cabeça para o estudo” – fala que introjetara de
tanto ouvir os adultos próximos repetirem.
Ao atualizarmos juntas
a beleza, a emoção, a musicalidade da palavra poética ela foi percebendo a
diferença e desejando aprender o mais rápido possível para ler sozinha aqueles
textos que transbordavam de ludismo.
As crianças sentem que
na poesia as palavras dizem mais, dizem diferente; na poesia as palavras
brincam de roda e, ao rodar, emitem faíscas, cintilam, “banhadas por uma luz
antiqüíssima e ao mesmo tempo acabadas de nascer”.
Arrisco-me a afirmar,
com base na experiência, que é muito raro uma criança descobrir a poesia e não
se encantar. Infelizmente o encontro da criança com a poesia ainda é
muito raro. Mas, quando ele acontece, a corrente de paixão pela leitura
se fortalece e é comum que elas desejem ler outros textos poéticos.
Se poucos livros de
poesia houver na biblioteca da escola, o bibliotecário poderá se ver em apuros,
pois, lançado o pacto lúdico com a poesia, os meninos e meninas envolvidos
costumam ser ( felizmente) muito insistentes e, se já tiverem lido todo o
acervo ( em geral escasso), virão à porta da biblioteca todo santo dia
perguntar: “chegou livro novo de poesia?”
A insistência pode
virar algo mais forte a ponto de alguns livros de autores muito amados serem
disputados a tapas. Alguns resolvem que não vão mais devolver o livro: “Ah,
perdi!”, “Deixei na casa da vó”, “Ficou em outra cidade”. Tudo pra não se
separar do livro de poesia, livro que, afinal de contas, brinca, canta, dança e
embala, como diz a educadora Ana Schirley: poesia é balanço nos galhos da
goiabeira, ou como nos ilumina José Paulo Paes:
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio,
pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo
dia.
Vamos brincar de
poesia?
Em reinos como o da literatura, da poesia, é a palavra sonhada que nos recebe à porta. Palavra mutável, rica, dinâmica, plural:
Abre-se a romã
Abre-se a manhã.
Palavra sonhada, vida
sonhada. Então o poeta Mário Quintana já não disse que “uma vida não basta
apenas ser vivida também precisa ser sonhada”? Voar numa revoada de poemas:
mudar de lado o coração para pulsar no justo ritmo de uma palavra sonhada,
descobrir o “outro” de si o “outro” dos mundos, trazer para perto as terras
estranhas, remotas ou obscuras, alargar o olhar pra lá, pra cá, pra
além...
Quando a palavra é
tocada pela poesia se potencializa e cria a vida nova. As nomeações
simbólicas têm o poder de subverter a ordem linear fixadora de sentidos.
Liberta dos elos opressivos das convenções da lógica racional, a palavra
reconquista a face mágica, o vigor mítico das origens e mostra-se em plenitude.
“A palavra, finalmente
em liberdade, mostra todas as suas entranhas, os seus sentidos e alusões, como
um fruto maduro ou um foguete no momento de explodir no céu” ((Octávio Paz,
1992, p.26)
É outro o semblante da
palavra na poesia, e este semblante a criança reconhece e rapidamente com ele
se identifica. Huizinga (2000, p.133) dá ciência de que “ a poesia se exerce no
interior da região lúdica do espírito, num mundo próprio para ela criado pelo
espírito, no qual as coisas possuem uma fisionomia inteiramente diferente da
que apresentam na vida comum, estão ligadas por relações diferentes das da
lógica e da causalidade”. O saber intuitivo, o ludismo sonoro e semântico da
poesia encontram ressonância no solo lúdico da infância, por isso, é recebida
com encantamento e adesão afetiva.
Quando o aluno da
primeira série da professora Maria Salete Ramos, interrompeu a leitura do livro
de poemas que ela estava apresentando à turma, ficou de pé, de repente, e
gritou: “Esse livro eu quero ler! É esse mesmo! É esse que eu quero
ler!”- reconheceu, com surpresa, o semblante mágico dos textos e nem conseguiu
esperar a leitura acabar para expressar sua emoção, seu fascínio, e o desejo de
tomar nas mãos o livro e provar por ele mesmo do repasto lúdico.
UM POEMA QUE INCENDEIA
COLAR DE CAROLINA
Com seu coral de coral
Carolina
corre por entre as
colunas
da colina
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela
cor
do colar de Carolina,
Põe coroas de coral
nas colunas da colina.
Tive uma aluna no
curso de magistério que, ao ler este poema de Cecília Meireles, declarou que se
via correndo junto com Carolina “por entre as colunas da colina” e que, sempre
que pensava no poema, se via assim. Tinha se atirado para dentro do texto de corpo
inteiro.
Como outros textos do
livro Ou Isto Ou Aquilo, Colar de Carolina é um poema-aparição, pela força
evocadora da imagem – a palavra encarnada, recriando a experiência.
O jogo sonoro, já no
título, é um princípio de espanto que vira encanto ante a visão do poema
surgindo entre mágico e incandescente. A cor do coral se mistura à mobilidade
das coisas, esparrama-se pelo colo da menina, confunde-se com o estado de
alma.
Em “colunas da colina”
a combinação sonora e imagética atinge o máximo de efeito: o fonema “l” aponta
para os ares dando a idéia de altura. Palavra-visão: presentifica o ser
nomeado, ao mesmo tempo que o reveste com o pó criativo, dando-lhe a face
estranha que provoca a surpresa e o prazer.
O sol completa a
incandescência:
põe coroas de coral
nas colunas da colina
E eis que o poema não
termina: incendeia!
As palavras criadoras
desalinham o real para realinhá-lo sob a ótica do imaginário em que contam a
liberdade, o prazer, a invenção.
BOCHECO,
Eloí Elisabete. Poesia infantil: o abraço mágico. Chapecó: Argos, 2002, P. 13 a
20
Do poeta Manuel António Pina
Completas
A meu favor tenho o teu olhar
testemunhando por mim
perante juízes terríveis:
a morte, os amigos, os inimigos.
E aqueles que me assaltam
à noite na solidão do quarto
refugiam-se em fundos sítios dentro de mim
quando de manhã o teu olhar ilumina o quarto.
Protege-me com ele, com o teu olhar,
dos demónios da noite e das aflições do dia,
fala em voz alta, não deixes que adormeça,
afasta de mim o pecado da infelicidade.
Manuel António Pina, in “Algo Parecido Com Isto, da Mesma Substância”
(Ilustração: Rosaria Battiloro)
a morte, os amigos, os inimigos.
E aqueles que me assaltam
à noite na solidão do quarto
refugiam-se em fundos sítios dentro de mim
quando de manhã o teu olhar ilumina o quarto.
Protege-me com ele, com o teu olhar,
dos demónios da noite e das aflições do dia,
fala em voz alta, não deixes que adormeça,
afasta de mim o pecado da infelicidade.
Manuel António Pina, in “Algo Parecido Com Isto, da Mesma Substância”
(Ilustração: Rosaria Battiloro)
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A Literatura me proporcionou, neste mês de outubro, quatro motivos de grande
alegria:
1. A
adaptação do meu livro Maria Flor etc. para o cinema, pelo jovem
cineasta Henrique Oliveira, com o título Farpa (livro também de minha
autoria);
2. A
União Brasileira de Escritores (UBE/RJ) me concedeu o Prêmio “Homenagem ao
Centenário de Jorge Amado”. A cerimônia de entrega do Diploma será no próximo
dia 26, na Academia Brasileira de Letras;
3. A Antología
de poetas brasileños actuales (edição bilíngue), da qual participo, será lançada no dia 13 de
novembro, pela Casa Amèrica Catalunya, em Barcelona, e
4. A revista Língua Portuguesa
Conhecimento Prático (nº 38, já nas bancas), de circulação nacional, traz
um artigo do prof. dr. Roberto Sarmento Lima (Ufal), em que ele tece algumas
considerações sobre o Poema 42 (Palavras em Travessia, 2009), de
minha autoria.
Agradeço, portanto, à União
Brasileira de Escritores/RJ, ao editor Jordi Gol, a Wagner Novaes e ao prof.
Roberto Sarmento, pelo reconhecimento do meu trabalho literário.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Literatura Brasileira no Exterior: os 12 autores nacionais mais lidos no mundo
Ao contrário do que muitos podem pensar, nem só de Paulo Coelho vive a literatura brasileira no exterior. Ainda que, de fato, o escritor tenha entrado para o Livro dos Recordes, o Guinness Book, com sua obra O Alquimista – o livro mais traduzido do mundo (69 idiomas) – outros autores também conquistaram os leitores estr
angeiros e vêm alcançando reconhecimento também em outros países. Mas conseguir que um livro seja publicado em outra língua está longe de ser um processo simples e exige muito mais do que talento na escrita.
domingo, 7 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Leitura
"Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. (…) Gosto do barulho das paginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.”
(Martha Medeiros -- escritora)
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Libertando livros
Ontem foi dia de "esquecer" alguns livros pelo
caminho por onde passei.
Tomara que quem ache, leia e depois possa "esquecê-lo" por outros caminhos fazendo com que os livros viagem o mais longe que puderem, como pedido num recado deixado dentro do livro.
É a Viciados em Livros libertando livros.
Tomara que quem ache, leia e depois possa "esquecê-lo" por outros caminhos fazendo com que os livros viagem o mais longe que puderem, como pedido num recado deixado dentro do livro.
É a Viciados em Livros libertando livros.
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