quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poema 2 -- de Arriete Vilela


Ultrajado,

o meu afeto não quer equilibrar-se

na ponta do penhasco:


lança-se ao mar,

como Safo -

não para morrer,

mas para curar-se

no vazio do voo.


(Frêmitos - In: Obra Poética Reunida)

Nenhum comentário:

Postar um comentário