domingo, 24 de julho de 2011

Carta ao Tom - Vinícius de Moraes

(...)
Lembra que tempo feliz,
ai que saudade,

(...)
era como se o amor doesse em paz.

Mesmo a tristeza da gente era mais bela,
e além disso se via da janela
um cantinho de céu e o Redentor.

É, meu amigo, só resta uma certeza,
é preciso acabar com essa tristeza,
é preciso inventar de novo o amor.
(...)

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