quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Febre, de Ademir Assunção

um vício

esse jeito de ser: poesia


um tédio


essa cidade sem



com qual máscara


o lobo se fere


nesse baile?



com qual faca


a madrugada sangra


sua pele?



um oceano,


lágrimas, maresia



só uma brisa


a roçar


nossa febre



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