terça-feira, 31 de maio de 2011
De José Castello
“(O poeta) não precisa da realidade à sua frente para escrever. Ao contrário: a proximidade excessiva (...) cega. (...) Um poeta que mereça esse nome não precisa de fatos. Precisa, sim, de ideias. É como se a pegada fosse, para o caçador de versos, mais importante que a fera. A matéria é, sim, um fundamento. Uma matriz a carimbar sombras de poemas. É dela que o poeta passa a arrancar aquilo que se recusa a aceitar da inspiração.”
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