sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pardalzinho, de Manuel Bandeira


O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

Um comentário:

  1. De vez em quando sinto-me assim: um pardalzinho de asa quebrada...
    Querida,
    parabéns pelo blog! É de utilidade pública! Nele, como em tudo o que costuma fazer, você sai garimpando muito dos bons escritos que existem mundo afora, e os torna ainda mais públicos e acessíveis a nós. Admiro-a.
    Luciana Wander

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