sábado, 26 de fevereiro de 2011

Poema 6 -- Arriete Vilela


O abraço,

como um refúgio:

luas nos olhos em anseio

e centelhas de sóis amenos.


O abraço,

como um delírio:

a pele

não tem verniz,

mas espelha todas as margens

da memória placentária.


O abraço,

como uma travessia:

gozo.


(A Palavra sem âncora - In: OBRA POÉTICA REUNIDA)

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